quinta-feira, novembro 15, 2007
Desse lado, respiras suavemente num sono profundo… ouço o ar a entrar e a sair do teu corpo, transportando-te a vida…
Não desligo o telefone, sabe-me bem sentir-te, ainda que longe.
Viro lentamente as páginas do livro que leio, com receio de te tirar desse sono tão descansado…
Deixo-me estar em silencio, sem prestar grande atenção ao que leio, embalada pelo ar que te entra corpo adentro, como que esse mesmo ar fosse o ar que respiro…
Pouso o livro, li demasiadas vezes a mesma frase…
Deixo o teu sono influenciar o meu e adormeço a ouvir-te sonhar…
Às Vezes
"Às vezes não me ouves
mas não faz mal
Depois eu exagero mas não é por mal
E se eu disser que não quero mais
É mentira...
Eu nunca te entendi, nem posso entender
Tudo o que eu faço, é gostar de ti
Sei que posso errar, dou o braço a torcer
Mas não te esqueças neste barco somos dois
Baby calma aí, não sou sempre eu
Muitas vezes quis falar contigo mas não deu
Só te peço o mesmo que me pedes a mim
Se me amas sei, que será assim
Às vezes não me ouves mas não faz mal
Depois eu exagero mas não é por mal
E se eu disser que não quero mais
É mentira...
Podemos discutir, isso é normal
Depois quando fazemos pazes é tão especial
À noite ao deitar, mesmo sem tocar
Sei que estás ao meu lado posso descansar ~
Tens razão, já passou
Dissemos tanta coisa, às vezes sem pensar
No final o que interessa é o sentimento
E o que sentimos não da para explicar..
Vou fazer tudo para não te perder
Sem te tocar não faz sentido viver
Nem que o Mundo caia sobre nós
Estaremos juntos...
Só tu podes ser a luz do meu coração
Basta querer, está tudo na nossa mão
Agora eu sei que é amor,
só podes ser tu,
e quando parecer o fim
Lembra-te...
Às vezes não me ouves mas não faz mal
Depois eu exagero mas não é por mal
E se eu disser que não quero mais
É mentira...
É mentira...
É mentira...
É mentira...
É mentira..."
coisas totos
Na realidade gosto mesmo de ti… não gostar simplesmente… gosto-te mesmo… amo-te..
Gostar gosto dos meus amigos, tolero alguns colegas, os conhecidos, convivo com os vizinhos e afins… mas de ti gosto mesmo…aquele gostar que se fala nos filmes, nos livros…
Ver-te chegar é um prazer que desliza pelo tempo, aconchegando-me; chegas de repente, agradável e doce como uma brisa quente ou uma boa notícia.
Não ajo nem falo romanticamente, como naqueles filmes a preto e branco que os românticos incuráveis assistem vezes sem conta… mas mergulho no teu olhar aconchegando-me no teu abraço, moldando a tua alma na minha. E deixo-me estar nesse abandono de tudo, respirando somente o ar leve à nossa volta…
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