quinta-feira, junho 15, 2006

Fragilidade
Talvez pudesse o tempo parar
quando tudo em nós de precipita
quando a vida nos desgarra os sentidos
e não espera, ai quem dera
Houvesse um canto pra se ficar
longe da guerra feroz que nos domina
se o amor fosse um lugar a salvo
sem medos, sem fragilidade
Tão bom pudesse o tempo parar
e voltar-se a preencher o vazio
é tão duro aprender que na vida
nada se repete, nada se promete
e é tudo tão fugaz e tão breve
Tão bom pudesse o tempo parar
e encharcar-me de azul e de longe
acalmar a raiva aflita da vertigem
sentir o teu braço e poder ficar
É tudo tão fugaz e tão breve
como os reflexos da lua no rio
tudo aquilo que se agarra já fugiu
é tudo tão fugaz e tão breve
mafalda veiga....
por agora...
por nada...

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