segunda-feira, fevereiro 09, 2009

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Com os braços ao longo do corpo, caminha como se transportasse o peso de todos os mares... o vento empurra-o rua acima, sem rumo, sem história...
Os pés arrastam-se empurrando sonhos que nunca concretizou...
"A vida corre normal" -pensara, "as pessoas correm, não olham, não falam, os carros passam apressados com rumo, com atraso, e eu caminho como sempre por entre uma multidão que esbarra em mim e não me vê"
Ao fundo um banco de jardim, todos os velhos têm um banco de jardim, pensando bem nunca tivera nenhum... nem ninguém com quem se sentar no banco.


Simplesmente sentara-se, finalmente algo de seu.

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