
A noite vem ás vezes tão perdida
e quase nada parece bater certo
há qulaker coisa em nós inquita e ferida
e tudo o que era fundo fica perto
nem sempre o chão da alma é seguro
nem sempre o tempo cura qualquer dor
e o sabor a fim do mar que do escuro
é tantas vezes o que resta do calor
se eu fosse a tua pele
se tu fosses o meu caminho
se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
trocamos as palavras mais escondidas
que só a noite arranca sem doer
seremos cumplices o resto da vida
ou talves só até amanhecer
fica tão fácil entregar a alma
a quem nos traga um sopro do deserto
o olhar onde a distancia nunca acalma
esperando o que vier de peito aberto.
(...)
Directamente da Mafalda Veiga, para amizades que nos fazem nunca nos sentirmos sozinhos....
:)
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